sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Saudades e Descobertas.





Tenho saudades daquela menina que nunca me olhava nos olhos
Tenho saudades daquele desprezo charmoso
Tenho saudades da carência do imprevisível
Tenho saudades de quando não a tinha conhecido

Agora a minha cruz pesou
Os sentimentos vão chegando atrasados
A felicidade de um outro momento vem me assustar
E a tristeza, minha amiga, companheira, continua ao meu lado

Descobri que não posso ficar feliz
Descobri que gosto mesmo é do sofrimento
Descobri que tudo fica ótimo quando estou em tormento
Descobri que não te esqueci

Pois sinto saudades.

Tenho saudades da minha falsa ideologia
Tenho saudades de conquistar o que eu não podia
Tenho saudades de ouvir o que eu não queria
Tenho saudades de tentar descobrir o que é a vida

Amanhã vai ser como ontem
Um reflexo de um espelho convexo
Hoje eu continuo fingindo e sentindo
O que sempre havia criticado

Descobri que realmente as aparências enganam
Descobri que amigos são como estações do ano
Descobri que hipocrisia nada mais é do que normal
Descobri que prefiro o amor platônico 

Pois de ti só quero tua lembrança.



Hélvio Nobre

terça-feira, 7 de dezembro de 2010



Eis o melhor e o pior de mim:o meu termômetro e o meu quilate,vem cara me retrate não é impossível,eu não sou difícil de ler...faça a sua parte,eu sou daqui eu não sou de Marte,vem cara me repara não vê tá na cara sou Porta-bandeira de mim,só não se perca ao entrar no meu infinito particular...em alguns instantes sou pequenina e tb gigante,vem cara se declarar o mundo é portátil pra quem não tem nada a esconder,olha a minha cara é só mistério não tem segredo!